Portugal – Associada ao Dia Mundial da Diabetes, a iniciativa Mês da Diabetes Animal assinala-se em novembro, sublinhando a existência de uma variante animal da diabetes, muito parecida com a diabetes humana.
Tal como nas pessoas, a obesidade, já considerada epidemia do século XXI, é um dos principais fatores de risco.
Como nos humanos, a diabetes animal é uma doença endócrina causada pela falta de produção de insulina.
A identificação dos sinais clínicos mais frequentes é fundamental para uma intervenção precoce, que evita a doença grave e complicada.
Poliúria ou aumento da produção da urina, Polidipsia ou sede exagerada, Polifagia ou fome excessiva e perda de peso são os sinais que identificam a diabetes animal.
Já uma boa alimentação, exercício, controle do peso do animal e visitas regulares ao veterinário de família reduzem os fatores de risco da doença.
Atualmente, já é possível, em Portugal, utilizar tecnologias de ponta para o diagnóstico da doença.
Em comunicado, a MSD Saúde Animal, promotora do Mês da Diabetes Animal, adianta que mais de 10 mil animais são abandonados todos os anos, um problema muitas vezes relacionado com questões económicas das famílias.
Um animal com diabetes acarreta naturalmente mais encargos, principalmente se for diagnosticado tardiamente, podendo o tratamento ultrapassar os 400 euros numa diabetes complicada.
No entanto, o diagnóstico e tratamento de um gato com diabetes controlada, diagnosticada precocemente, pode ser, em média, três a quatro vezes inferior a esse valor.