Se você vai viajar acompanhado de um bicho de estimação, precisa tomar outros cuidados.
Alex e Gavri são gatos de rua que foram adotados por Tamar. Agora, depois de alguns anos de boa vida em Israel, estão sendo preparados para uma aventura. O casal de gatos vai se mudar com a dona para Nova York, mas vida de animal doméstico não é fácil. Antes de embarcar, é preciso cumprir a burocracia que inclui documentação, tratamento veterinário, vacinas, amostra de sangue, aprovação das companhias aéreas e quarentena, tanto do país de partida como do de chegada. Dependendo do país, este processo pode durar de quatro semanas a seis meses, a um custo que varia de R$ 600 a R$ 1.800.
Em média, quatro milhões de animais domésticos voam pelo mundo a cada ano. São cães e gatos que, independentemente de raça ou pedigree, já são considerados como parte da família.
Alex e Gavri vão viajar em gaiolas especiais, aprovadas pelo Regulamento Aéreo Internacional. São bem maiores do que aquelas em que eles costumam ser levados para o veterinário. Forradas com fraldas, têm tranca na porta e lugar para a garrafinha de água. Como têm menos de oito quilos, eles podem viajar na cabine, junto aos passageiros. Mas há empresas que só transportam os animais no porão de carga.
O veterinário Eytan Kreiner diz que qualquer animal pode voar. “Já embarcamos jacarés, elefantes, cobras, lagartos”, ele diz. “Recentemente, um cliente nosso quis levar seu peixinho dourado para uma temporada de duas semanas na Romênia”.
Já nas novas gaiolas, lá vão Alex e Gavri em direção a um novo mundo.