Pois bem, muita gente já sabe tratar-se do processo usado para preservar animais após a morte. O que muita gente ainda não sabe é que os primeiros registros desta “arte” datam de 2.500 a.C no antigo império Egípcio. O termo vem do grego e quer dizer “dar forma a pele”. Taxis = forma e derma = pele.
Resumidamente o que se faz é a retirada da pele do animal logo após o óbito afim de descansá-la em uma solução de formaldeído por mais ou menos 2 semanas antes de ser novamente “montada” para a secagem e modelagem final. É feito enchimento e também suporte com arame para manter as formas e a postura o mais próximo do “real”.
Além de serragem de madeira, parafina ralada e da palha que induz ao termo “empalhado”, também pode ser usado o poliuretano nas taxidermias. Outra opção é o aglutinado de plástico, que além de evitar possível proliferação de pragas é também ecologicamente correto.
A idéia é reproduzir da maneira mais fidedigna possível não só as características anatômicas dos animais, como também sua postura e normalmente o seu habitat natural.
É uma maneira muito bacana de se educar e muitas vezes a única oportunidade de conhecer espécies já extintas e/ou raras de encontrarmos, seja na natureza seja em zoológicos. Muitos donos de animais recorrem a taxidermia para manter “viva” a lembrança de um mascote querido. Museus e escolas também são algumas das entidades que mantém em seu acervo animais taxidermizados.
Relativamente de baixo custo, a técnica é considerada também sustentável e com forte poder educativo.
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