O movimento na Zoonoses de Brasília nunca foi tão intenso. Grupos de proteção a animais fazem vigília no local para evitar ao máximo o sacrifício de cães abandonados. Assim que algum cachorro chega por lá, a turma se apressa em encontrar um dono para ele.
Os avisos são espalhados em comunidades virtuais, por e-mails ou telefonemas. O que move essa gente? “Só amor. Amor para salvar a vida dos bichinhos”, explicou a estudante Ana Carolina Chaves, 17.
Há duas semanas, ela soube das adoções no canil. Já levou dois cachorros para casa e, nesse tempo, conseguiu interessados para cuidar de outros 15. Daqui pra frente, Ana Carolina pretende ir à Zoonoses duas vezes por semana. “Vou fotografar os cachorros que não têm dono e colocar as imagens na internet”, explicou.