Pesquisadores da Universidade Kobe, no Japão, chegaram à conclusão de que é possível construir um computador rudimentar baseado em caranguejos. Em algumas experiências, ficou comprovado que esses artrópodes conseguem realizar algumas tarefas semelhantes às que fazem parte da computação básica.
Os estudos mostraram que quando dois grupos de caranguejos que estão em movimento entram em colisão, eles se unem e continuam para uma direção que é a soma de suas velocidades. A pesquisa sugere que a ausência ou a presença de um grupo podem representar os zeros e uns conhecidos no meio da informática.
Ao simular a tarefa básica de unir os grupos, os cientistas tiveram sucesso, mas na tentativa de fazê-los seguir um determinado caminho, os resultados não foram positivos. Segundo o site New Scientist, com o auxílio de simulações de sombras foi possível fazer um grupo de 40 caranguejos se comportarem de maneira parecida com as portas lógicas de um chip.