A penitenciária de Ribeirão Preto, a 313 km de São Paulo, vai usar um cachorro para localizar celulares entre os presos. É o primeiro cão farejador pronto para esse tipo de ação no Brasil.
Fuzil já faz parte de um grupo de elite da polícia – na localização de drogas, explosivos, pessoas desaparecidas. O pastor belga vai empregar seu faro agora para penitenciárias. Não importa o lugar, ele sempre localiza os aparelhos celulares, mesmo enterrados ou camuflados.
As penitenciárias têm sistemas sofisticados para detectar a entrada de celulares. Mas quando ele falha, é só chamar o cão.
O animal foi condicionado ao odor do silício, elemento químico presente nos aparelhos celulares e na bateria deles. Quando estimulado, o cão quer na verdade encontrar o seu brinquedo favorito.
E não adianta tentar disfarçar o odor do silício com outros elementos. “Eles [os presos] vão ter um problema sério, porque o cão vai localizar o aparelho”, explicou o adestrador Ricardo Cazaroti.