A linha que separa a bagunça canina da malcriação é muito pequena. Às vezes, as brincadeiras das mascotes passam dos limites e acabam interferindo no convívio familiar.
Alguns acreditam que a melhor solução para esse caso é reeducar os baderneiros.
A primeira opção é a terapia emocional. Segundo Patrícia Tsapatis, consultora de comportamento de cães, um dos grandes problemas é que os animais, às vezes, ficam extremamente mimados com a criação que recebem.
Por conta disso, os peludinhos Luigi e Gucci, que pertencem à dona de casa Sandra Zogno, acabaram se estranhando.
Durante a festa de Ano Novo, os dois ficaram nervosos com a queima de fogos e com a quantidade de pessoas presente na casa e se irritaram.
Durante a confusão, um dos bichinhos acabou ferindo o olho. Depois disso, Sandra procurou a ajuda de Patrícia.
Segundo a especialista, o acidente aconteceu porque os animais são mimados e acabaram ficando nervosos com a situação.
Diante disso, é importante treiná-los para que o cão se acostume com frustrações e aprenda a obedecer o dono.
Já na casa da professora Bruna Tena Ricciardi, o problema é a bagunça que a labradora Lupi anda fazendo. A cachorra não dá sossego. Se a porta do banheiro ficar aberta, lá se vai o rolo de papel higiênico.
Além disso, Lupi adora pular em cima das pessoas. Para resolver o problema, Patrícia ensinou a Bruna que o importante é se comunicar com o animal.
Quando o cão começar a pular em cima do dono, a atitude mais sensata é ignorar o animal, pois ele perceberá que a atitude não está chamando atenção e logo ficará quieto.