A primeira aula é para o dono. Sem precipitações, deixe que o animal se habitue à casa, a si e ao restante da família, bem como a outros animais que possua. Dê-lhe tempo. Mais tarde, mãos-a-obra. Basicamente, não se deve educar um gato. Vai contra a sua natureza. Mas há certas regras básicas que lhes deve transmitir. Os gatos, como os cães, só aprendem experimentando, e é nessa altura que a lição tem lugar. Se ele faz algo bem, deve acariciá-lo. Fazer-lhe festas.
Se tiver à mão uma guloseima, ainda melhor. Se ele faz algo errado, aí, tem de o castigar na hora. Não vale a pena fazê-lo depois. Tem de ser logo após a arte feita. Se a punição surgir mais tarde ele vai associar a bronca a uma coisa diferente, não conseguindo estabelecer a relação causa-efeito pretendida. Nunca lhe bata com folhas de jornal. Aliás, não se deve bater, agressão física além de não resolver e não educar, irá traumatizar seu felino.
O gato também não pode perceber que é o dono quem o está a castigar, mas tem de entender que o que fez tem consequências de que não gosta. Por exemplo, se ele arranhar o sofá, faça um barulho alto, o assuste com o barulho, porque eles detestam ser surpreendidos. Bata palmas ou até pulverize água nele. Use uma lata com moedas. São dos melhores métodos de castigo. Além de que são ações que ele não associa à sua pessoa, mas a algo estranho, desconhecido.
Se o animal entender que está sendo castigado pelo dono, não só o vai evitar no futuro como é provável que repita a arte. Outro método, caso não tenha nada adequado para o assustar, é empurrar-lhe a cabeça com gentileza. Ao mesmo tempo, diga um não de forma firme. Ele começará a perceber. Treine-o desde pequeno, e não se esqueça de que quando são pequeninos têm comportamentos aos quais, na altura, achamos muita graça, mas que, mais tarde, deixaremos de achar.