Cerca de seis mil exemplares de visons que estavam destinados a morrer para ser usados na indústria de pele fugiram do cativeiro na localidade de Kozani, no nordeste da Grécia, e se refugiaram em casas, pátios e currais de aves e coelhos, espalhando caos.
Os canais de televisão gregos informaram que os animais fugiram no domingo de dois criadouros da área, sob circunstâncias ainda desconhecidas, mas as autoridades suspeitam de que seja obra de ativistas ambientais.
Em fevereiro, um grupo denominado Corvus Revengis assumiu a autoria de uma ação similar, que abrangeu mil visons, em uma localidade vizinha, em comunicado onde protestava contra “o genocídio e as condições bárbaras de clausura de milhares de animais”.
Os veterinários disseram à imprensa que os animais têm poucas possibilidades de sobreviver em liberdade por terem nascido em cativeiro, e eles foram levados à Grécia a partir de Dinamarca, Finlândia, Holanda e Estados Unidos.
Agora, “representam uma ameaça para o equilíbrio da fauna da região”, afirmaram os especialistas.
O presidente dos criadores de vison da região, Vasilis Dimtsa, disse ao jornal ateniense “Kazimerini” que os prejuízos sofridos chegam a 350 mil euros.
As peles são vendidas principalmente em Estados Unidos, Dinamarca e Finlândia, e um pequeno percentual é repartido entre os peleteiros de duas localidades gregas. EFE