Curitiba – Donos de cachorro, gato ou outro animal doméstico podem procurar uma das 29 clínicas veterinárias cadastradas pela Prefeitura para colocar, por R$ 9, microchips de identificação nos bichinhos. A lista com os endereços das clínicas conveniadas e horários dos serviços podem ser consultados no site da Rede de Proteção e Defesa Animal, www.protecaoanimal.curitiba.pr.gov.br.
Desde a última segunda-feira (23), quando as clínicas começaram o trabalho voluntário de aplicação, 90 animais receberam microchips. A expectativa da Secretaria Municipal do Meio Ambiente é que neste ano cerca de 3 mil animais recebam a identificação eletrônica. No comércio convencional, o preço do microchip varia de R$ 50 a R$ 70.
A colocação dos microchips faz parte das ações da Rede de Defesa e Proteção de Animais. A veterinária Alessandra Macioski deu o exemplo nesta quarta-feira, na clínica onde trabalha, e aplicou microchips nos seus seis cachorros.
A primeira a receber o aparelho foi Bia, uma cadela de oito anos. “É importante para a segurança dos animais, e o preço está muito acessível, principalmente para quem tem mais de um animal”, destacou Alessandra.
A aplicação foi feita na clínica Alles Blau, no Centro da cidade, onde Alessandra trabalha. O veterinário Carlos Leandro Henemann, dono da clínica, recebeu da Prefeitura 80 microchips, mas acha que em breve terá de fazer um novo pedido. “Tem muita gente ligando para pedir informações sobre o microchip”, diz Henemann.
Identificação – O microchip é do tamanho de um grão de arroz, e é aplicado sob a pele do animal. Uma das principais dúvidas dos proprietários de animais é quanto ao animal sentir muita dor na hora da aplicação do microchip. Alessandra garante que a sensação do bicho é a mesma que uma vacina.
O aparelho que fica no animal pelo resto da vida, contém um número que é cadastro num sistema no computador. Quando o animal se perder e outra pessoa encontrar, basta passar uma leitora de código de barras no animal para ler o número que corresponde ao dono.
Todas as clínicas receberam as leitoras. “Se alguém encontrar um animal na rua, pode levar o animal até uma clínica da Rede de Proteção para fazer a leitura do microchip e saber a quem o bicho pertence”, explica o coordenador da Rede de Proteção Animal de Curitiba, Marcos Traad. Com o número, aparecerá o endereço, telefone e outros dados do proprietário.
Nesse primeiro lote, a Prefeitura entregou às clínicas e profissionais integrantes da Associação nacional de Clínicas Veterinárias de Pequenos Animais (Anclivepa) – PR, 900 microchips, aplicadores e leitoras óticas. Até 2010, a Prefeitura tem a disposição, 22 mil aparelhos para serem aplicados na cidade.