O Vitiligo é uma desordem caracterizada pela despigmentação da pele (leucodermia) e dos pelos (leucotriquia) em determinadas regiões. Normalmente, acomete cães adultos jovens de forma localizada na região do focinho (plano nasal, lábios e face).
Cães da raça Rottweiler merecem destaque quanto à predisposição para desenvolvimento de Vitiligo. Mas raças como Dobermann, Pastor Alemão, Pointer, Labrador Retriever e Golden Retriever também parecem ter predisposição. O Vitiligo pode ocorrer de forma localizada ou generalizada, sendo essa última bastante rara em cães.
A doença pode ocorrer em gatos, com maior incidência na raça Siamês, mas, de modo geral, a ocorrência é rara em felinos.
O animal que apresenta áreas despigmentadas (pele e pelos) deve ser avaliado pelo médico veterinário a fim de eliminar outras possibilidades disfuncionais como casos de despigmentação nasal, doenças auto-imunes, linfoma cutâneo e outros.
O veterinário irá unir informações como o histórico do animal e sinais clínicos, além de solicitar exames complementares como exame histopatológico para concluir o diagnóstico.
A despigmentação provocada pelo Vitiligo confere uma alteração estética, mas não oferece comprometimento a qualidade de vida do animal. Entretanto, é importante ressaltar que áreas cutâneas despigmentadas são mais vulneráveis a radiação solar e, se expostas frequentemente ao sol podem ser danificadas favorecendo o aparecimento de dermatopatias. Portanto, o ideal é evitar a exposição ao sol.
Para realizar o acompanhamento de forma correta e receber as orientações adequadas de manejo para cães com Vitiligo, o tutor deve consultar o médico veterinário a respeito do uso de protetor solar e dos demais cuidados que podem ser tomados para garantir o bem-estar do pet.