Olivia Proença
No ano de 1924, um cachorro foi condenado à morte na Pensilvânia, localizada nos Estados Unidos por matar o gato da esposa do governador do Estado na época.
De acordo com a pesquisa realizada pelo jornal britânico Daily Mail, jornais da época mostram Pep, como era conhecido na região, em foto para a sua ficha policial, com as orelhas caídas para trás e uma placa pendurada no pescoço, declarando-o como culpado.
Mas a história não é bem assim. Completamente fictícia, ela foi divulgada por um jornal da época. O editor simpatizou com a história e deixou ser publicada. O filho do governador, anos depois, é que descobriu a farsa. À época o governador recebeu milhares de cartas repreendendo-o por deixar o cachorro ser preso.
Claro que a história real é muito menos emocionante do que foi inventada. Pep, o cachorro, era originalmente um presente a esposa do sobrinho do governador, Cornelia Bryce Pinchot.
Da raça Labrador Retrivier, Pep viveu com a família do governador durante um bom tempo. No primeiro mandato o governador, entre 1923 e 1927, ele foi muito amado pela família, segundo o Daily Mail.
No início de 1924, ele começou a mastigar as almofadas do sofá da casa do governador e irritou a todos. O governador, certa vez, em uma viagem, visitou uma prisão em que cães eram usados como instrumento de terapia para ajudar na reabilitação de detentos. Assim, ele foi para a prisão e se tornou um animal de estimação, favorito entre os presos.