Não é difícil observar alguns animais, principalmente cachorros, andando pelas areias das praias. Alguns animais são levados pelos próprios donos. Mas o que muitos não sabem é que esses inofensivos bichinhos podem trazer doenças indesejáveis para população.
O biólogo e professor Pedro Rosso informa que onde há banhista, deve ser expressamente proibido a circulação de qualquer tipo de animal, sejam gatos, cachorros ou até mesmo cavalos. “Muitas pessoas acabam cavalgando pela praia, porque o local é mais aberto, mas isso traz uma série de riscos para a saúde das pessoas”, diz.
De acordo com o biólogo, a doença mais comum que as pessoas acabam contraindo nas areias da praia é o bicho geográfico. “Ele é um parasita que vive nos animais. As larvas dele são deixadas junto com as fezes, a urina, e em contato com a pele humana, pode penetrar”, informa.
Os sintomas são ardência na pele, impressão de que foi picado. Algumas vezes pode ficar na pele “caminhos” avermelhados ou bolhas. O indicado assim que se perceber a doença é ir ao médico.
Segundo Pedro, outra coisa que as pessoas podem pegar também é o bicho de pé, além de serem picados por pulgas. O biólogo alerta para o local mais propício para a contaminação. “São as dunas. As areias mais secas que podem alojar por mais tempo esses tipos de parasitas”, informa.