Se por um lado os psicólogos consideram os bichinhos saudáveis para o desenvolvimento da criança, por outro, defensores ferrenhos dos animais não aprovam essa união.
Para que a relação entre os pequenos e os bichos dê certo, basta que algumas regras sejam respeitadas. A primeira delas diz respeito à escolha do animal. Cachorros e gatos, por exemplo, não são aconselháveis para menores de quatro anos. Crianças muito pequenas ainda não sabem lidar com esses bichinhos e podem, sem querer, acabar machucando, ou mesmo serem machucadas por eles.
Para essa idade, os animais mais recomendados são aqueles com os quais não se faz contato direto e contínuo, como roedores que ficam em gaiolas, passarinhos e peixes. Observá-los de perto já é uma grande experiência para as crianças e elas ainda podem ajudar na rotina de cuidados.
Por volta dos cinco anos de idade a criança já está mais preparada para conviver tranquilamente com cães e gatos, mas isso não significa que ela será a verdadeira “dona” do bichinho.
Ensiná-los a ter responsabilidades, como limpar a sujeira, dar comida ou passear regularmente é importante. Mas para garantir o bem-estar do animal, os cuidados devem ser todos supervisionados por um adulto.
A educação de ambos é outra regra importante. Os pais devem ensinar seus filhos a compreender e respeitar os animais, sem perturbá-los ou machucá-los. Já os cachorros devem passar por um trabalho de socialização para que se tornem mais calmos e dóceis. Isso não se faz apenas com adestramento, mas sim colocando o cão em contato com pessoas, outros animais e situações diferentes regularmente.
Raças mais indicadas para as crianças
Gatos: persa e exótico
Cães: labrador, golden retriever, boxer, whippet, beagle, pug, shar pei, shi tzu, buldogue francês e poodles