É comum durante o inverno adotarmos uma postura mais vigilante com relação a algumas atitudes que podem ocasionar doenças que são mais frequentes nessa estação. Da mesma forma devemos proceder com os animais de estimação, que também são mais vulneráveis a certos tipos de patologias nessa época do ano, como gripes.
Algumas recomendações simples, mas que podem fazer toda a diferença nessa questão preventiva, é evitar o exagero no número de banhos. Quando eles ocorrerem, deve-se usar sempre água morna e escolher os horários mais quentes. Outra importante medida é evitar locais onde o animal fique exposto ao frio, vento e umidade.
Além disso, segundo a médica veterinária Isabella Vincoletto, a suplementação com vitamina C desempenha um importante papel também nessa questão. Esse nutriente tem diversas funções no metabolismo, atuando como coenzima e co-fator em várias reações biológicas. Junto com a vitamina E, a vitamina C também age como antioxidante, neutralizando os radicais livres.
“O uso correto de vitamina C traz muitos benefícios, tanto para cães e gatos, quanto para outras espécies de animais domésticos, principalmente, no período do ano em que as temperaturas ambientais estão mais baixas”, explica Isabella Vincoletto.
E quando o pet já apresenta os sintomas de gripe?
A principal dificuldade na detecção da gripe canina é que os sintomas podem não alterar o comportamento do animal. Por isso, é fundamental que os donos estejam atentos e, se o animal apresentar sinais de gripe, devem procurar orientação do médico veterinário.
“Apesar de haver variação nos sinais clínicos em todos os tipos de doenças, os sintomas mais evidentes de um cão ou gato gripado são a tosse e o espirro, que podem persistir na falta de tratamento. Os animais ainda podem ter secreções nasais, febre e falta de apetite, sintomas que podem evoluir para uma pneumonia ou bronquite se não tratados”, alerta Vincoletto.